Serial Frila: Golden Globe: interações, indicações e dosagem

10 janeiro 2006

Golden Globe: interações, indicações e dosagem

(publicado originalmente em 10 de janeiro de 2006)
(revisado e republicado aqui em 25 de outubro de 2006)


Começa o ano e, como sempre, chega a hora de mais um Globo de Ouro. A cerimônia de revelação dos ganhadores e entrega dos troféus acontece no próximo dia 16, com transmissão integral pelo canal a cabo Sony (e também pelo SBT, com comentários de Rubens Ewald Filho).

This picture is hosted by ImageShackNa posição de colunista, deixo aqui minha avaliação dos indicados na área. Antes, um pitaco na teoria. "Globo de Ouro" ou "Golden Globe"? O primeiro é bem dureza e ainda remete ao programa barangaço que a gente viu na Globo durante um tempão. O segundo é preciosismo ou obrigação profissional - mas, na prática, ninguém chama a Framboesa de Ouro de "Golden Raspberry" por aqui... Pô, que dúvida importantíssima!... O que não pode é o canal Sony continuar, ano após ano, dizendo "entrega dos Golden Globe Awards", que isso é bobagem. "Awards" significa "entrega de prêmio", não faz parte do nome do prêmio, e a frase fica redundante. E agora vieram com essa inexplicável de "o pesadelo do Oscar"... tsc, tsc...

Pra facilitar pro leitor (tem alguém aí?), transcrevo cada categoria e faço comentários sobre elas uma a uma, na sequência.


Melhor série - Drama
- Commander in Chief
- Grey's Anatomy
- Lost
- Prison Break
- Roma


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Não tem como negar, eu e a torcida do Planeta Terra Futebol Clube temos Lost como favorito. Prison Break foi tão vendida como "uma nova 24 Horas" que eu me decepcionei no começo e não quis ver mais muita coisa, apesar de não ser ruim. Já Roma, que passa na HBO, me disseram que tem uma produção excelente, como costumam ter as séries do canal. Mas HBO é muito caro e eu não tenho em casa, não pude acompanhar. Estranho é que tenham entrado na lista Commander in Chief e Grey's Anatomy.

A primeira faz parte de um rol que não me interessa: séries sobre vida de presidente americano (assim como The West Wing, Jack and Bobby ou DAG). Sinceramente, deve interessar ao povo de lá e fica assim. Dizem que é bem-feita (como WW), mas tem muita coisa a se desfrutar no mundo, e rotina de presidente e ufanismo vazio de americano não fazem parte delas. Meu estranhamento vem do fato de sempre ter parecido uma série das mais comuns, estrelando o imenso bico canastrão de Geena Davis, sem nada de especial. As (e os) feministas devem ter feito algum lobby por motivos óbvios, quando na verdade deveriam ter feito um protesto gigante pelo fato de a mulher se chamar Mac.

Grey's Anatomy vai pela mesma linha, não tem esse calibre todo. Como é moda agora (Grounded For Life, CSI, That '70s Show), os episódios têm nomes de músicas, o que dá uma boa pista da colagem de clichês que é a série - mais um drama de hospital, aliás. Isso seria uma boa sacada se tivesse sido usada uma única vez com total adequação dos nomes, mas já virou besteirinha pra deslumbrado. Apesar disso, é um bom programa, com histórias mais ou menos bem manipuladas (Scrubs faz isso com muito mais maestria) e... aaah, tem Katherine Heigl. A primeira temporada teve apenas 9 episódios - surgiu pra tapar um mid-season e acabou emplacando - e pode ser que a segunda, já na metade por lá, tenha apresentado mais envergadura que a gente ainda não conheça.

This picture is hosted by ImageShackThis picture is hosted by ImageShackThis picture is hosted by ImageShackAusências um tanto estranhas vão para a própria 24 Horas, sempre uma concorrente fortíssima, Supernatural, que é realmente um barato, mas é do gênero fantástico e costuma ficar lamentavelmente à parte nos GG, e Medium, por ser, no mínimo, tão bacana (mas não tão "sexy", ok...) quanto Grey's Anatomy. Não me perguntem por quê, mas Desperate Housewives entrou na categoria de comédias. A série fica no limbo conhecido como "dramedy", a mistura dos gêneros, mas claramente pende muito mais para o drama cotidiano (exagerado) que para o humor (bem-escrito, porém um tanto sutil em conteúdo e presença).


Melhor série - Musical ou Comédia
- Curb Your Enthusiasm
- Desperate Housewives
- Entourage
- Everybody Hates Chris
- My Name Is Earl
- Weeds


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Vão me desculpar aqui, mas os melhores textos humorísticos atualmente no ar são, sem qualquer sombra de dúvida, Scrubs, Two and a Half Men e Arrested Development, que não concorreu. Comparados (em termos de comédia) às indicadas, então, são tão originais, ágeis e francamente hilárias que Desperate e Weeds nem seriam consideradas. São séries em que se nota o trabalho pesado em ritmo, em se criarem piadas e pequenas situações com grande coesão, em escrever cada palavra correta do roteiro, em mostrar perspicácia sem deixar a peteca cair. Seguem a escola de Frasier, Seinfeld e Friends. A ausência de ambas é, pra mim, inexplicável.

No caso de Desperate, cria-se apenas uma situação cotidiana enorme, um desenrolar lento e jogam-se os personagens, todos muito vagarosamente reagindo aos acontecimentos a seu modo peculiar. É um humor menos escancarado, ainda que muito bom. Não se discute que é uma grande série, só é esquisito demais que esteja nesta categoria e ainda por cima ocupando o lugar das duas injustiçadas. Weeds cai mais ou menos no mesmo molde. Desperate mereceria a indicação e talvez até o prêmio em drama. Algo está muito errado...

Curb Your Enthusiasm também é HBO, e eu só leio gente falando (bem) a respeito. Não tenho idéia se ainda passa (tinha até um nome nacional babaca demais, como sempre), assim como Entourage, mais uma da HBO. Pra compensar isso tudo, uma autêntica sitcom realmente engraçadíssima faz a surpresa: Everybody Hates Chris. Por último, My Name is Earl ainda vai estrear aqui no canal FX e promete.

This picture is hosted by ImageShackÉ uma pena também ver que Grounded for Life, uma série sempre modesta com grandes atuações e texto bem trabalhado, teve seu fim em 2005 sem ter conseguido o reconhecimento que merecia.


Melhor atriz - série Drama
- Patricia Arquette, Medium
- Glenn Close, The Shield
- Geena Davis, Commander In Chief
- Kyra Sedgwick, The Closer
- Polly Walker, Roma


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Assim como não pude ver Roma e não posso comentar sobre Polly Walker, também não vai dar pra falar de Kyra Sedgwick, uma vez que The Closer ainda vai estrear por aqui. O problema é que essa eu não vou ver por opção, assim como não vi Veronica Mars e, infelizmente, Battlestar Galactica. Se pudesse, proibiria o TNT de entrar na minha grade. Um canal que privilegia a dublagem e mutila áudio e vídeo de maneira totalmente alucinada não merece qualquer audiência. Boicote já! Mais sobre isso em uma futura coluna.

Esta categoria tá meio empacada... À primeira vista, Patricia Arquette seria minha indicação disparada, mas isso é só uma preferência pessoal. Gosto bastante dela e não vou muito com a cara da Glenn Close, que é uma excelente atriz, apesar disso. Sobre Geena Davis, falei acima, mas é provável que ela tenha grandes chances. Se sua série foi parar entre as favoritas e ela apareceu aqui, é porque há uma boa vontade forte com ela - não apenas é um presidente americano como é uma mulher ocupando o cargo. Dá-lhe, pieguice!


Melhor ator - série Drama
- Patrick Dempsey, Grey's Anatomy
- Matthew Fox, Lost
- Hugh Laurie, House
- Wentworth Miller, Prison Break
- Kiefer Sutherland, 24 Horas


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Categoria apertada, esta. Em termos de carisma e competência, indico pelo menos três concorrentes sérios: Dempsey, Laurie e Sutherland. O primeiro está inegavelmente bem em Grey's Anatomy, tanto física quanto profissionalmente. A mulherada adora o cara.

Hugh Laurie é um ator formidável, de talento excepcional, mas eu diria que corre por fora por estrelar uma série meio alternativa (ótima, a propósito) e por ser inglês. Quem algum dia pôde ver a série britânica A Bit of Fry & Laurie, com o também incrível Stephen Fry, vai ter de concordar comigo.

Kiefer Sutherland... O que se pode dizer? O cara nasceu para ser Jack Bauer! O mundo precisava de um agente do governo mais condizente com nossos tempos e de uma série tão bem planejada quanto 24 Horas. O inquebrantável Sutherland veio como uma bênção para o papel, calculista, quase inumano, com fôlego de dez agentes e uma capacidade de correr mais que qualquer maratonista. Por mim, ganhava todo ano. Interessante que seu pai concorra também, e em duas categorias.

De novo, não posso falar de Prison Break, mas é certo que Lost se apóia muito mais nos coadjuvantes e na história ultra-misteriosa e viciante do que em Matthew Fox. De qualquer forma, é série "queridinha" e o cara pode muito bem sair por cima.


Melhor atriz - série Musical ou Comédia
- Marcia Cross, Desperate Housewives
- Teri Hatcher, Desperate Housewives
- Felicity Huffman, Desperate Housewives
- Eva Longoria, Desperate Housewives
- Mary-Louise Parker, Weeds


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Desconsiderando, de novo, o fato de Desperate estar na categoria errada, seria bem difícil indicar quatro atrizes melhores que as protagonistas da série. É realmente um elenco incrível (contando ainda com Nicollette Sheridan, um monumento no alto de seus 42 anos!), encharcado de talento e beleza pra ninguém botar defeito.

Difícil apontar preferências que não sejam meramente pessoais... Eva Longoria virou um hit entre os mais novos (eu diria que, como atriz, é a menos favorecida entre as quatro), Teri Hatcher entre os mais velhos (tem se saído muito bem mesmo!), Felicity Huffman é provavelmente a mais habilitada e Marcia Cross fica no meio disso tudo (ainda que eu a considere a mais bonita).

Pobre Mary-Louise Parker, igualmente linda e competente... Vamos ver...

This picture is hosted by ImageShackDe resto, que atriz principal de comédia poderia estar aqui? Amanda Bynes? Gata até mandar parar, mas vamos falar sério... Debra Messing já cansou faz tempo. E Nicole Sullivan (a voz original de Joana d'Arc em Clone High) bem que tentou naquela bomba chamada Hot Properties, mas não tinha qualquer chance de ser indicada. Essa moça merece um bom papel de destaque no futuro.


Melhor ator - série Musical ou Comédia
- Zach Braff, Scrubs
- Steve Carell, The Office
- Larry David, Curb Your Enthusiasm
- Jason Lee, My Name Is Earl
- Charlie Sheen, Two And A Half Men


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Sou parcial, aqui: Zach Braff é dos meus atores preferidos, na atualidade. Veja Scrubs e o excelente filme Hora de Voltar (escrito, dirigido, produzido e protagonizado por ele, um inciante) e entenda o porquê. O cara tem tudo para se destacar tanto quanto um Edward Norton em futuro próximo, como unanimidade de crítica e público (que ainda assim vai preferir um insosso qualquer feito DiCaprio...).

Steve Carell também está no começo de uma ascensão profissional bastante séria. Muita gente lá fora o considera um novo Jim Carrey, pra se ter uma idéia. Não animei de ver O Virgem de 40 Anos e até hoje não entendi bem a história por trás da versão americana de The Office. Soube que um primeiro piloto foi execrado pela crítica como uma das piores adaptações de sitcoms já tentadas nos EUA (alguém mencionou Coupling?). Então, parece que houve alguma espécie de reformulação, insistiram na idéia e acertaram com Carell no papel principal, que era de Gervais na impagável série inglesa. Teria sido isso?

Jason Lee é um cara legal, muito legal, e os comerciais de My Name is Earl sugerem que ele vai fazer o que sabe fazer de melhor: o largadão meio white trash, envelhecendo sem rumo - vide o filme Mallrats. Quero ver isso.

Agora, sinceramente, nem sei o que pensar de Charlie Sheen. O cara sempre foi um péssimo ator, não tem como negar. Ele está sempre com aquele mesmo sorriso de esgueio em todas as cenas! Nunca esperaria vê-lo indicado a um prêmio por atuação. Só que Two and a Half Men é tão bem escrita e ele está tão perfeito em seu papel (nasceu pra ele, como andam dizendo) que a indicação fica totalmente compreensível. É algo bem próximo de Bill Murray e sua indicação ao Oscar por Lost in Translation: dois caras que todo mundo adora pela simpatia, mas que são atores bem vagabundos, acabaram dando muito certo em um papel específico e todo mundo consegue uma ótima desculpa para validar seu trabalho. De certa forma, todos torcemos por Charlie Sheen.


Melhor atriz coadjuvante - Série, Minissérie ou Telefilme
- Candice Bergen, Boston Legal
- Camryn Manheim, Elvis
- Sandra Oh, Grey's Anatomy
- Elizabeth Perkins, Weeds
- Joanne Woodward, Empire Falls


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Sandra Oh... Não conhecia essa moça coreana até que ela fez Sideways e chamou a atenção de todo mundo tanto quanto os protagonistas, com uma atuação nada menos que perfeita. Ao lado de Patrick Dempsey, ela tem sido mesmo o destaque de Grey's Anatomy.

De resto, fica difícil falar. Empire Falls e Elvis não existem por aqui (e eu não recebo screeners nem brinde de estúdios...), e não vejo Boston Legal por absoluta falta de tempo. Weeds, simpática, vi bem pouco. É mais fácil considerarmos os nomes: Candice Bergen, Elizabeth Perkins e Joanne Woodward dispensam apresentações, seja qual for a série.

É uma categoria que tem tudo pra ser acirrada, dado o alto nível das participantes. Não conheço direito o trabalho de Camryn Manheim, americana com cara de havaiana que já esteve como coadjuvante em uma pá de filmes, mas eu diria que qualquer uma que ganhar aqui terá merecido seu prêmio.

This picture is hosted by ImageShackThis picture is hosted by ImageShackFicaram de fora Nicollette Sheridan (Desperate) e Joely Richardson (ótima em Nip/Tuck). Andrea Anders melhorou muito na segunda temporada de Joey, em interpretação e beleza, mas seria café pequeno perto das indicadas acima e também pelo fato de Joey estar lentamente subindo no telhado por conta da fraqueza dos roteiros.

Ficamos com a sensação de que é a primeira vez em uns 30 anos que Megan Mullally (Will and Grace) e Allison Janney (The West Wing) não são indicadas! Essas duas foram presença constante em tudo quanto foi premiação de TV em tempos recentes.


Melhor ator coadjuvante - Série, Minissérie ou Telefilme
- Naveen Andrews, Lost
- Paul Newman, Empire Falls
- Jeremy Piven, Entourage
- Randy Quaid, Elvis
- Donald Sutherland, Commander In Chief


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Opa, estamos entrando num terreno com Paul Newman e Donald Sutherland. Amém.

Se, mais uma vez, fica difícil falar da atuação em Empire Falls, Entourage e Elvis, podemos dizer que Naveen Andrews realmente tem chances, não apenas pelo favoritismo de Lost quanto pelo seu belo trabalho na série. Ele é um exemplo perfeito no esquema do elenco de apoio que mencionei aí pra cima.

Jeremy Piven é um sujeito que merece ficar mais famoso faz tempo. Excelente profissional, visto como um daqueles "coadjuvantes oficiais" (algo como Paul Giamatti ou William Fichtner), o ator tem um currículo impressionante e uma bagagem considerável de boas atuações.

Randy Quaid é aquele cara debochadão, não faço idéia de como tenha feito seu papel em Elvis. Curioso notar que seu irmão, o galã Dennis Quaid, tenha vivido Jerry Lee Lewis no cinema e Randy atue agora como ninguém menos que o cara que levou Elvis Presley a ser o símbolo que é hoje.

This picture is hosted by ImageShackThis picture is hosted by ImageShackThis picture is hosted by ImageShackFora do páreo, são dignas de menção as atuações de Jon Cryer e Angus T. Jones (Two and a Half Men) e de Goran Visnjic, de ER, série sem qualquer indicação este ano. Aliás, seria coadjuvante ou protagonista? Difícil dizer naquele elenco.

***

Melhor Minissérie ou Telefilme
- Empire Falls
- Into The West
- Lackawanna Blues
- Sleeper Cell
- Viva Blackpool
- Warm Springs


Melhor atriz - Minissérie ou Telefilme
- Halle Berry, Their Eyes Were Watching God
- Kelly MacDonald, The Girl In The Café
- S. Epatha Merkerson, Lackawanna Blues
- Cynthia Nixon, Warm Springs
- Mira Sorvino, Human Trafficking


Melhor ator - Minissérie ou Telefilme
- Kenneth Branagh, Warm Springs
- Ed Harris, Empire Falls
- Jonathan Rhys-Meyers, Elvis
- Bill Nighy, The Girl In The Café
- Donald Sutherland, Human Trafficking


This picture is hosted by ImageShackThis picture is hosted by ImageShackNessas três, não tem como falar muito. É melhor eu me abster de ir longe, já que minisséries e filmes feitos para a TV ainda estão inacessíveis e costumam chegar direto para locação. Só é possível falar no geral.

A oscarizada Halle Berry continua em pleno vapor, mesmo depois de todo o ridículo que foi Catwoman. Mira Sorvino e Cynthia Nixon voltam à cena. Mas o provável destaque aqui é S. Epatha Merkerson. Veterana de Law & Order e já indicada inúmeras vezes, a atriz ganhou o Emmy de 2005 por esse mesmo papel com que concorre ao Golden Globe.

This picture is hosted by ImageShackThis picture is hosted by ImageShackThis picture is hosted by ImageShackDos caras, Ed Harris e Bill Nighy estão realmente na minha lista de atores preferidos. Só que gente do porte de Donald Sutherland (de novo, mas em outro papel; o cara é ou não é??) e Kenneth Branagh deve tornar essa categoria uma das mais apertadas de toda a premiação. Jonathan Rhys-Meyers traz o elemento-surpresa. O grande ator do ótimo filme Velvet Goldmine comparece como Elvis Presley, o próprio. No mínimo, isso deve bagunçar um pouco a cabeça dos votantes e acirrar de vez a competição.

***

Então, nos vemos no dia 16 de janeiro. Na verdade, não. Sei lá. Vamos pelo menos combinar de ver a mesma coisa na TV, beleza? Fica assim. Alea jacta est, por Tutatis!

***

Créditos adicionais: diagramação, escolha e arranjos de fotos nesta página foram feitos por Roberto Figueiredo. Valeu mesmo, cara! This picture is hosted by ImageShack